Para estrear, ao melhor estilo de Quentin Tarantino, que é um diretor realmente revolucionário! Assisti praticamente todos os seus filmes e confesso que não gostei da maioria mas os que são bons, são dignos de serem chamados, CLÁSSICOS! Bastardos Inglorios pode ser chamado assim. Uma verdadeira perfeição! Pra mim, um dos melhores que já vi, parece que o diretor amadureceu e evoluiu, comparando-se aos seus filmes anteriores, mas sem deixar suas marcas registradas, trilha sonora bizarramente espetacular, modelando-se ao filme de época nazista, qualquer um odiaria ouvir musicac de bang bang num filme de segunda guerra, ou david bowie, mas Tarantino inventou esta nova formula e achei maravilhosa, misturando um filme de segunda guerra com musicas bastante interessantes, deixando o filme de certa forma mais comico do que é (positivamente falando). Como não podia deixar de se ter em um filme de Tarantino, o tiroteio grupal, foi em uma cena aonde os judeus dos bastardos, estão em um porão aonde eles tinham planejado planejar um ataque aos celebres nazistas que estariam num evento de gala para divulgar o filme de um dos condencorados e queridinhos do Terceiro Reich. O grupo estava disfarçado como tenentes e não contavam com a má sorte de neste mesmo canto estarem varios alistados do exercito alemão e um tenente (de verdade). Essa foi uma das melhores cenas.
Mas também não tem como deixar de falar da performance espetacular de Brad Pitt, fazendo o líder dos bastardos, totalmente engraçada! Enfim, o filme tem vários temporos, e a cada cena tem um tom diferente também, cada gesto de cada personagem, cada conversa mais interessante, de um jeito que você não pisca nem um segundo, apesar de terem partes bastante paradas. Quentin Tarantino realmente se superou. Este é um filme que vale a pena ver e rever, rir com as bizarrices de algumas cenas, como a Aldo tentando falar em italiano, vibrar e sentir a mesma raiva que Shosanna Dreyfus (a personagem central da história) sentiu no decorrer do filme pelo maravilhoso vilão Hans Landa que fez um caçador de judeus maravilhosamente bem, e merecido ganhou o oscar de melhor ator coadjuvante.
"au revoir"
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